RABISCOS DA SU 
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Humor
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As muié di A a Zé
Lá pelas terras da fazenda Vaca Atolada, próximu a curva do coqueiro quebrado, na istrada da Capivara Engasgada.
Zé Ruéla, matuto, si dizia sabido, letrado , Ressorveu usar o arfabeto pra discreve as muié.
A- Alembra di Ambrosina, Mossa furmosa, fina Cintura di vespa, Que cunheceu na isquina
B- Pensa im Belinda Puro encantamento. Mas a danada Só queria casamento.
C- Si encantou com Corina Uma belezura seu frontal Tinha a coxa roxa Esquisita e muito sentimental
D- Ai apareceu Dundina Sonha cum gingado dela Dona di bela traseira. Qui num gosta di Zé Ruela
E- Um dia isbarra in Epifania Mulata levada, isculpida Quiria seus dengus Mas diaxu, como era mitida!!
F- Ai foi atrás di Filomena Mossa iducada , num era pequena Mãos di fada, corpo de elefante Ali sem jeitu , pois nada ingrena
G- Ai tento Gertrudis Cum bela cabeleira amarela Mossa facera, sapeca Nossa sô! Cumo era tagarela
H- Assim pareceu a Hinriqueta Ki encanto o pobri capial Doçura , aligria pura Mas só kiria saber de mingal
I- Cunheceu Imaculada Num era pura, sempri abusada Como a danada requebrava Mas infim era xarope e lesada
J- Num rala coxa cunheceu Jirdonia Alguns passos eli cum ela aprendeu I agarra aqui, aperta ali, mas num deu , Purque a dentadura a moça isqueceu
K- na venda viu Kánia Foi na venda di Nho Bilau Minina sem breke, lokinha O pai tinha ispingarda e era mau
L-Domingu viu a Leopolda Assim na missa viu a beata Cuberta até o piscoço Ki saco!Num ata nem dizata
M- Vortando cunheceu Maroca (Tranças longas de Maroca !) Dislumbrado, caiú na urtiga Isqueceu di plantá a mandioca
N- Ai recunheceu Nelinha Novinha mas nada ingênua Doidinha a pequena Sem jeito sô, a busca cuntinua
O- Se alembra di Ofelia Caminhando num mandiocal Numa noite sem lua Era banguela e usava bifocal
P -Foi quandu Paloma cunheceu Mossa loca , sempre tosca Num era di toma banho Sempre tava cheia de mosca
Q- Ai pareceu Quintela Mossa  magra , muito bela Mas cossava sempre o nariz I era esquisita as coisas dela
R- Logo dispois veio Rumirda Ki é isso sô! Deus o  livre disso Correu sem parar. Ai meu deus! Cumo ela é? Prifiriu  ficar omisso
S- Isbarrou in Salumé Era istranha essa Salumé E cum ela nem quis graça Falava grosso e fazia xixi de pé
T- Ixe agora falou di Teofila Essa era invetora sem trégua Mas tumbém num era legal Assim correu dela por léguas
U-  Se alembrou di Ursilina Nossa era bunita quase divina Mas nem cheguou perto dela Era mais lisa ki sabão cum vasilina
V- Chego a vez di fala di Veruska Notandu mior a mossa, percbeu Ki a beleza dela sai com água i sabão Assim dessa berdade também curreu
X- Ah Xiquita , sua veiz Andava de trancinha , vestido xadrez Mas era mossa maluca, travessa Obesa , vesga , desistiu di vez
Z- Até ki infim achou Zélia Num viu nenhuma como aquela Bunita , cuzinhava bem , humm Mas veio a família toda cum ela
Infim vou ter ki renovar meu arfabeto


Dueto de Ricardo Vichinsky e Su Aquino

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