RABISCOS DA SU 
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Duetos
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mão na vidraça
 
 
ÁGUAS SEM  MÁGOAS 

   

Cai a chuva na madrugada

Bate na janela te chamando para fora

Brilha teus olhos a contempla-la

Teus pés descalços não incomodam

 

Revelando a intensidade da natureza

No clarão, tua força, águas sem magoas.

Porque me seduz? Se és ira e pureza

Intensa, insana, liberta, o peito arpoa

 

Peito agarrando,seduzido,ferido

Perdido na beleza ,dessa tormenta,

Indecisão, invadida pelas águas

Derramada numa noite de incertezas

 

Liberto, morrendo aos olhos da memoria

Mas no renascer constante, traz o castigo

Do peito corrompido, no pranto sem glória

Misturo-me as águas, meus instintos instigo

 

 

 

Su Aquino e Ricardo Vichinsky

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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