Existe um veneno que mata a alma aos poucos. Dia a dia vai definhando Só quem já sentiu seus sintomas sabe como mata lentamente.
Desejos reprimidos. Vontades refreadas. Águas turbulentas no fundo. Na fonte represadas. Por cima águas calmas Calmas como a brisa Suavemente onduladas. Pelo vento sendo embalada. Seguindo a onda do momento. Por baixo um furacão A moda da estação. Seguindo o que a maioria segue. Na roda viva da vida. Que se repete em seu circulo Tortuoso. Vicio opressivo. Fadadas a uma rotina sufocante. Quando as águas se agitam não tem ser humano que resista, por mais que seja forte. Quem levantará de seu interior Sua força superior Quem lhe tolhe a força, Quem lhe reprime o grito? Quem desatará o nó que o prende, surpreende E oprime? Quem sufoca a vontade de voltar a ser corajoso? Um dia do fundo de seu torpor sairá a vontade de gritar Pois da força da tempestade interior não escapa. Precisa do antídoto Sai a buscá-lo pelos mundos Cai,levanta,chora e ri. Mas não desiste. Enquanto não levanta sua Pena E escreve seus dilemas Su Aquino e Adilton Gomes Silveira
(Neste texto falamos sobre o desespero de um escritor quando não consegue escrever.O bloqueio...)